Responsible innovation across borders: tensions, paradoxes and possibilities
MACNAGHTEN, P. O. et al.
Journal of Responsible Innovation, v. 1, p. 191-199, 2014
http://dx.doi.org/10.1080/23299460.2014.922249
Responsible innovation; Brazil; cross-cultural comparison; political economy; invisibilities; affect and care,
In March 2014 a group of early career researchers and academics from São Paulo state and from the UK met at the University of Campinas to participate in a workshop on ‘Responsible Innovation and the Governance of Socially Controversial Technologies’. In this Perspective we describe key reflections and observations from the workshop discussions, paying particular attention to the discourse of responsible innovation from a cross-cultural perspective. We describe a number of important tensions, paradoxes and opportunities that emerged over the three days of the workshop.
Experimentando (em) redes. Linha Mestra (Associação de Leitura do Brasil)
E se fôssemos descendentes das aranhas?
DIAS, S. O.; RODRIGUES, C. C.
Textura, v. 16(3), p. 137-155, 2014.
Arte e ciência; política; divulgação científica: mudanças climáticas,
É com essa pergunta que Peter Pelbart nos apresenta Deligny e suas experiências-limite. Uma pergunta que mobiliza uma filiação impossível. Uma genealogia ficcional. Uma familiaridade delirante. Uma natureza criada. Uma inteligência artificial. Uma ancestralidade que se faz devir. Um tempo emaranhado. E tudo isso é extremamente contagiante para se pensar… para se pensar muitas coisas… e que aqui escolhemos pensar a divulgação científica. Porque um dos problemas da divulgação é o aprisionamento àquilo que se definiu como sendo, ao mesmo tempo, sua origem e destino, seu passado e futuro – ciências e educação-comunicação. E se fôssemos descendentes das aranhas? Neste artigo, buscamos por uma escrita que repouse levemente nas dobras de corpos aberrantes, iluminando e adensando o que surge nas zonas de vizinhanças, nas alianças desautorizadas, nas porosidades escavadas nas linguagens, nos rasgos das peles identitárias. Convocaremos corpos-imagens-sons-palavras da literatura, artes, arquitetura, antropologia, música, filosofia e… para realizar uma operação sensível: dar um corpo à divulgação científica e às mudanças climáticas. Dar um corpo envolveria um desprender-se das ecologias já dadas em busca de expressar as virtualidades futurísticas de ciências-educações-comunicações.
Imagem e Educação Ambiental: percursos de pesquisa
GUIMARÃES, L. B.; CODES, D.
Interacções, v. 10(31), p. 239-253, 2014
Educação ambiental; Estudos culturais; Imagem; Sustentabilidade,
O artigo articula duas pesquisas, uma de pós-doutorado e outra de mestrado, para discutir os modos como imagens sobre o ambiente atuaram em seus escritos. A partir de aportes teóricos e práticos advindos dos estudos culturais em suas vertentes pós-estruturalistas, sobretudo operando com os conceitos de “dispositivo” (Michel Foucault) e de “ficção” (Jacques Rancière), o artigo inicia apresentando resultados de estudos anteriores que examinaram como o “dispositivo da sustentabilidade” circunscreve, no tempo presente, maneiras de ver, de enunciar, de ler e de produzir imagens sobre o ambiente. Em seguida o texto desdobra cada uma das pesquisas, traçando seus percursos de encontro com as imagens. A primeira investigação lidou com imagens veiculadas na mídia impressa sobre a temática da sustentabilidade, examinando seus clichês mais estridentes. A segunda criou imagens cinematográficas experimentais a partir de uma coleção, de um arquivo pessoal de registros narrativos escritos, orais, fílmicos, fotográficos e poéticos sobre um local específico do litoral brasileiro. A partir da fábrica artesanal da pesquisa, da criação metodológica, educação, imagem, cultura e ambiente entrelaçaram-se no ensaio. Houve um esforço, nos dois estudos colocados em articulação no artigo, por criar outros modos de pensar a relação entre educação e ambiente, para além do que já está pensado para nós através das linhas mais endurecidas e evidentes do “dispositivo da sustentabilidade”.
O Público da Divulgação Científica no Paradigma da Cultura Participativa
GOMES, I. M. A. M.; FLORES, N.
Ação Midiática, v.7, p. 1-15, 2014
http://dx.doi.org/10.5380/am.v0i7.35531
Divulgação científica; Cultura da participação; Público; Blogs,
Neste artigo abordamos a divulgação científica e sua construção de público na cultura da participação, onde há a apropriação de blogs e de outras mídias sociais por cientistas e não cientistas. Refletimos sobre os modos como os estudos de divulgação científica construíram o público da divulgação científica (DC), aliando também reflexões de novos olhares sobre o público que surgem com as potencialidades de interação e de aproximação oferecidas pelos blogs.
Discursos estratégicos e ações para a comunicação científica de acesso livre: estudo comparado entre Brasil e Espanha
GOMES, I. M. A. M.; ALONSO, V. T.; GONZALEZ, E. A.
Comunicação & Inovação (Online), v. 15(28), p. 20, 2014
10.13037/ci.vol15n28.2391
Política de ciência e tecnologia; comunicação científica; acesso livre.,
Partindo da análise dos discursos oficiais dos governos brasileiro e espanhol através da leitura de suas estratégias nacionais de ciência, tecnologia e inovação, buscamos identificar as intenções e também as práticas de comunicação científica em acesso livre promovidas por cada país. Como objetos, analisamos os atuais sistemas em rede de comunicação científica em acesso livre promovidos pelos respectivos governos, demonstrando que não há um alinhamento entre o discurso e prática, o que pode colocar a comunicação científica como indicadora de modelos políticos.