Efeito da estimativa da densidade do solo no cálculo do estoque de carbono.
BOSCHI, R. S.; ASSAD, M. L. R. C. L.; SOUZA, G. P. S.; CIDIN, A. C. M.; ASSAD, E. D.
Revista Ciência, Tecnologia e Ambiente
bancos de dados de solos, pedometria, solos tropicais,
Monitorar o estoque de carbono em solos tem sido um desafio para atender políticas que promovam a adoção de práticas agrícolas de baixa emissão de carbono. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de valores estimados de densidade do solo no cálculo do estoque de carbono em solos brasileiros. Utilizando dados de 974 amostras de solos, 12 funções de pedotransferência (PTF) foram desenvolvidas (664 dados) e testadas (310 dados), para estimar valores de densidade do solo (DS). O desempenho de cada PTF foi avaliado por meio do R2. Na validação, a acurácia da predição foi medida com base no cálculo do erro médio, do erro absoluto médio e da raiz quadrada do erro médio quadrático. Todas as funções superestimaram o valor de DS, sendo a função 5 (PTF 5) a que apresentou o melhor desempenho. No cálculo do estoque de carbono (EC), quatro funções (PTF5, PTF6, PTF7 e PTF10) apresentaram baixos valores de erro absoluto médio e de raiz quadrada do erro médio quadrático e os valores dos erros no cálculo de EC ficaram próximos. Conclui-se que os erros detectados na estimativa de valores de densidade do solo não se propagam no cálculo do estoque de carbono.
Há conflito entre mudanças climáticas e irrigação?
ASSAD, E. D.; MARTINS, S. C.; PAVAO, E. M.; MONTI, J.
Irrigação & Tecnologia Moderna
Irrigação, mudanças climáticas,
Entre o momento da edição deste artigo e a realização do XXV Conird, haverá a Conferência do Clima 2015 (COP 21), em Paris. Nesta, o debate sobre cinco temas será aquecido por diversas posições estratégicas de todos os países do mundo. Dentre os temas, têm-se: segurança alimentar, hídrica e energética, adaptação às mudanças climáticas e
mitigação de gases de efeito estufa. Entre o momento da edição deste artigo e a realização do XXV Conird, haverá a Conferência do Clima 2015 (COP 21), em Paris. Nesta, o debate sobre cinco temas será aquecido por diversas posições estratégicas de todos os países do mundo. Dentre os temas, têm-se: segurança alimentar, hídrica e energética, adaptação às mudanças climáticas e mitigação de gases de efeito estufa.
Sazonalidade das emissões de gases de efeito estufa em terras baixas: efeito do manejo do solo e do cultivo de verão
SCIVITTARO, W. B.; SILVEIRA, A. D.; LACERDA, C. L.; FARIAS, M. O.; SOUSA, R. O.
Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento
arroz irrigado, metano, Óxido nitroso, potencial de aquecimento global, preparo do solo, soja,
No ambiente de terras baixas, o manejo do solo e as espécies vegetais cultivadas, por estarem associados ao potencial de oxirredução do solo, influenciam o potencial de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Realizou-se um trabalho para avaliar a influência das operações de preparo do solo e do cultivo de verão nas emissões de metano e de óxido nitroso em terras baixas, ao longo do ano. O estudo foi realizado de abril de 2013 a maio de 2014, em Capão do Leão-RS. Avaliaram-se três sistemas envolvendo associações de manejos do solo na entressafra e cultivos de primavera/verão: T1- solo mantido em pousio no outono-inverno e cultivado com arroz irrigado em sistema convencional de preparo na primavera; T2- solo preparado com rolo-faca no outono e cultivado com arroz irrigado em sistema de semeadura direta na primavera; e T3- solo preparado no outono e cultivado com soja em sistema de semeadura direta na primavera. As coletas dos gases foram realizadas semanalmente, utilizando-se o método da câmara estática fechada. O preparo antecipado do solo no outono minimiza as emissões de metano em terras baixas durante a entressafra, relativamente ao preparo convencional de primavera e ao preparo com rolo-faca. Independentemente do manejo do solo, as emissões de metano na entressafra são pequenas relativas àquelas
medidas na safra, em cultivo de arroz irrigado. A manutenção do solo em pousio no período de outono/inverno elimina as emissões de óxido nitroso durante a entressafra, relativamente a manejos que preconizam o preparo antecipado no outono. Mesmo nesses manejos, as emissões de N2O durante a entressafra são baixas, estando
concentradas no período de safra. O cultivo de soja em rotação ao arroz irrigado praticamente elimina as emissões de metano, embora potencializa as emissões de N2O em Planossolo. Independentemente disso, a rotação de cultura com soja reduz consideravelmente o potencial de aquecimento global parcial em terras baixas, representando uma alternativa promissora para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa nesse ambiente.
A Changing Number of Alternative States in the Boreal Biome: Reproducibility Risks of Replacing Remote Sensing Products
XU, C.; HOLMGREN, M.; VAN NES, E.; HIROTA, M.; CHAPIN, F. S.; SCHEFFER, M.
Plos One, v. 10, p. e0143014, 2015
DOI: http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0143014
Trees; Ecosystems; Forests; Remote sensing; Climate change; Dendrology; Data mining; Reproducibility,
Publicly available remote sensing products have boosted science in many ways. The openness of these data sources suggests high reproducibility. However, as we show here, results may be specific to versions of the data products that can become unavailable as new versions are posted. We focus on remotely-sensed tree cover. Recent studies have used this public resource to detect multi-modality in tree cover in the tropical and boreal biomes. Such patterns suggest alternative stable states separated by critical tipping points. This has important implications for the potential response of these ecosystems to global climate change. For the boreal region, four distinct ecosystem states (i.e., treeless, sparse and dense woodland, and boreal forest) were previously identified by using the Collection 3 data of MODIS Vegetation Continuous Fields (VCF). Since then, the MODIS VCF product has been updated to Collection 5; and a Landsat VCF product of global tree cover at a fine spatial resolution of 30 meters has been developed. Here we compare these different remote-sensing products of tree cover to show that identification of alternative stable states in the boreal biome partly depends on the data source used. The updated MODIS data and the newer Landsat data consistently demonstrate three distinct modes around similar tree-cover values. Our analysis suggests that the boreal region has three modes: one sparsely vegetated state (treeless), one distinct ‘savanna-like’ state and one forest state, which could be alternative stable states. Our analysis illustrates that qualitative outcomes of studies may change fundamentally as new versions of remote sensing products are used. Scientific reproducibility thus requires that old versions remain publicly available.
More Integrated and More Sustainable Atlantic Ocean Observing (AtlantOS)
VISBECK, M.; ARAUJO, M.; BOETIUS, A.; BUCH, E.; CLAUSTRE, H.; DABROWSKI, T.; DELORY, E.; YOUNG, B.; DRINKWATER, K.; FISCHER, A.; FRITZ, J.; HORSBURGH, K. J.; KARSTENSEN, J.; LAMPITT, R.; LARKIN, K.; TRAON, P. L.; LHERMINIER, P.; MONTEIRO, P.; MOWLEM, M. C.; PEARLMAN, J.; PINARDI, N.; POULIQUEN, S.; SARACENO, M.; SPEICH, S.; WALDMANN, C.; et al.
Exchanges (Hamburg. Print), n° 67, v. 19(2), p. 18-20, 2015
Many nations need information on the Atlantic Ocean. Several of them already share the burden of supporting scientific observations as well as maritime operations. While space-based observations are better coordinated, the in- situ observing networks are still somewhat fragmented. More effective international coordination on requirements, observing system design, implementation, data management arrangements, and information products delivery, hold significant potential to increase efficiency. Some existing in- situ observing networks are built on internationally coordinated strategic scientific requirements, design and implementation plans, while others are voluntary communities of practice that promote common standards and best practice. The newly launched Horizon 2020 AtlantOS project (http:// www.atlantos-h2020.eu) brings together scientists, stakeholders and industry from around the Atlantic to provide a multinational framework for more and better-coordinated efforts in observing, understanding and predicting the Atlantic Ocean. The overarching objective of AtlantOS is to achieve a transition from a loosely coordinated set of existing ocean observing activities producing fragmented, often mono- disciplinary data, towards a sustainable, efficient, and fit- for-purpose integrated Atlantic Ocean Observing System. To this end, the project builds on complementary observing systems that have emerged to meet the needs of particular research disciplines (physical, chemical, biological) and stakeholders; specifically, the existing elements of the Global Ocean Observing System (GOOS) and in support of the GEO Blue Planet Initiative. AtlantOS takes strategic guidance from the “Framework of Ocean Observing” (FOO; see Lindstrom and Visbeck, in this special issue of CLIVAR Exchanges). The vision of AtlantOS is to create a more systematic, cost effective, user-driven and international coordinated Atlantic observing system. This requires a better identification of key requirements as well as the identification and filling of targeted gaps in the in-situ observing system networks. Data accessibility and data usability, including standard formatting, storage and exploration services, are key aspects of AtlantOS. Thus, the scope of the existing Atlantic observing networks will be extended to more fully include underrepresented disciplines such as ocean biogeochemistry and biology. The integration of in-situ and remotely sensed Earth observations will produce information products supporting a wide range of sectors.
Disturbance maintains alternative biome states
DANTAS, V. L.; HIROTA, M.; OLIVEIRA, R. S.; PAUSAS, J. G.
Ecology Letters, v. 19, p. 12–19, 2015
DOI: 10.1111/ele.12537
Cerrado; feedbacks; fire; forest; herbivory; mosaic; savanna; savanna–forest transition; thresholds; tropical,
Understanding the mechanisms controlling the distribution of biomes remains a challenge. Although tropical biome distribution has traditionally been explained by climate and soil, contrasting vegetation types often occur as mosaics with sharp boundaries under very similar environmental conditions. While evidence suggests that these biomes are alternative states, empirical broad-scale support to this hypothesis is still lacking. Using community-level field data and a novel resource-niche overlap approach, we show that, for a wide range of environmental conditions, fire feedbacks maintain savannas and forests as alternative biome states in both the Neotropics and the Afrotropics. In addition, wooded grasslands and savannas occurred as alternative grassy states in the Afrotropics, depending on the relative importance of fire and herbivory feedbacks. These results are consistent with landscape scale evidence and suggest that disturbance is a general factor driving and maintaining alternative biome states and vegetation mosaics in the tropics.
Interdisciplinarity: Topping the charts
BURSZTYN, M.; PURUSHOTHAMAN, S.
Nature (London), v. 526, p. 323-323, 2015
DOI:10.1038/526323c
Developing world; Publishing; Research management,
India’s researchers are surrounded by dynamic ecological, social and economic problems. They therefore naturally turn to solution-oriented research that is informed by the complexity of their environment. Although interdisciplinary researchers still struggle for acceptance in India’s traditional, rigidly structured university departments, new universities with centralized programmes are offering fresh and tempting perspectives.
In Brazil, the number of interdisciplinary graduate programmes is growing twice as fast as the number of disciplinary courses. The country’s national accreditation system changed 15 years ago, when many of its master’s and PhD programmes failed to fit any of their set 46 disciplinary slots.
Seasonal and interannual variability of sea-air CO2 fluxes in the tropical Atlantic affected by the Amazon River plume
IBANHEZ, J. S. P.; DIVERRES, D.; ARAUJO, M.; LEFEVRE, N.
Global Biogeochemical Cycles, v. 30, p. 1-40, 2015
10.1002/2015GB005110
CO2 fugacities obtained from a merchant ship sailing from France to French Guyana were used to explore the seasonal and interannual variability of the sea-air CO2 exchange in the western tropical North Atlantic (TNA; 5–14°N, 41–52°W). Two distinct oceanic water masses were identified in the area associated to the main surface currents, i.e., the North Brazil Current (NBC) and the North Equatorial Current (NEC). The NBC was characterized by permanent CO2 oversaturation throughout the studied period, contrasting with the seasonal pattern identified in the NEC. The NBC retroflection was the main contributor to the North Equatorial Counter Current (NECC), thus spreading into the central TNA, the Amazon River plume, and the CO2-rich waters probably originated from the equatorial upwelling. Strong CO2 undersaturation was associated to the Amazon River plume. Total inorganic carbon drawdown due to biological activity was estimated to be 154 µmol kg−1 within the river plume. As a consequence, the studied area acted as a net sink of atmospheric CO2 (from −72.2 ± 10.2 mmol m−2 month−1 in February to 14.3 ± 4.5 mmol m−2 month−1 in May). This contrasted with the net CO2 efflux estimated by the main global sea-air CO2 flux climatologies. Interannual sea surface temperature changes in the TNA caused by large-scale climatic events could determine the direction and intensity of the sea-air CO2 fluxes in the NEC. Positive temperature anomalies observed in the TNA led to an almost permanent CO2 outgassing in the NEC in 2010.
Uma Reflexão sobre Mudanças Climáticas, Saúde e Meio Ambiente no Semiárido Nordestino
SOUSA, M. I. F.; BARBOSA, J. J.; COSTA, C. T. F.
Saúde e Meio Ambiente - Revista Interdisciplinar, v. 04(2), p. 61-77, 2015
Saúde; Mudanças Climáticas; Semiárido; Meio Ambiente,
Este ensaio abordou a questão das mudanças climáticas no semiárido nordestino, a partir da reflexão de eventos históricos fundamentais para a discussão que envolve o meio ambiente, a saúde e as alterações do clima. Diferentes nações estão tomando medidas de enfrentamento a essas mudanças, no Brasil ações em nível federal também se somam as ações estaduais e ainda timidamente as municipais para convivência com este novo momento. As regiões brasileiras são peculiares, cada ecossistema responde de maneira singular as modificações de temperatura e já são afetadas pelas modificações do clima, comprometendo ecossistemas e desencadeando novos problemas nas cidades. Tratou-se em especial das repercussões sobre o semiárido por ser uma região bastante vulnerável, devido a extensas áreas de desertificação aliado a seca constante e as questões socioambientais. O bioma caatinga possui ampla diversidade biológica que tem muito a contribuir para o desenvolvimento sustentável do país. São apontadas alternativas sustentáveis para convivência com as atuais mudanças do clima no semiárido uma vez que a preservação da diversidade biológica é reconhecidamente de extrema importância para a sobrevivência humana. Na valorização dos saberes locais em articulação com as políticas públicas se tem uma maneira de atenuar as mudanças regionais de clima e possibilitar o enfrentamento das mudanças climáticas globais.
Percepções e Adaptação aos Riscos Climáticos e Socioeconômicos na Pecuária Familiar do Bioma Pampa
LITRE, G.; BURSZTYN, M.
Ambiente & Sociedade (Online), v. 18(3), p. 55-80, 2015
http://dx.doi.org/10.1590/1809-4422ASOC668V1832015
Mudanças climáticas; Agricultura familiar; Risco; Percepções; Modernidade reflexiva,
No contexto da modernidade industrial em crise, a capacidade adaptativa aos novos riscos climáticos e socioeconômicos passa pelo estudo da percepção e da compreensão desses riscos. Por meio de entrevistas com bovinocultores familiares da Argentina, Brasil e Uruguai, o presente trabalho descreve suas percepções e as estratégias de adaptação face aos riscos climáticos e socioeconômicos que enfrentam no bioma Pampa. Os resultados confirmam que não existe um “pecuarista clarividente” que seja capaz de realizar previsões totalmente corretas sobre os futuros cenários climáticos. As famílias entrevistadas percebem com muito maior facilidade os riscos familiares, econômicos e institucionais que ameaçam diretamente a sustentabilidade de sua atividade no curto prazo. Confirmamos que a passagem das situações de risco à percepção do risco está condicionada por barreiras sociais e cognitivas, e isso dificulta as formas de se adaptar e equacionar os conflitos inerentes às mudanças globais nas sociedades contemporâneas.
Ação Coletiva e Delegação de Poder no Semiárido Nordestino: papel de lideranças locais e assessores externos numa comunidade rural
ALVES, M. O.; BURSZTYN, M.; CHACON, S. S.
Revista de economia e sociologia rural, v. 53 (3), p. 409-432, 2015
Ação coletiva; delegação de poder; agricultura familiar; Nordeste brasileiro; Semiárido,
Este artigo analisa a experiência coletiva que se desenvolve desde meados dos anos 1980 na comunidade rural de Lagoa dos Cavalos (Russas, Ceará), no Semiárido nordestino, cujas terras são resultantes de partilha por herança, e onde se registra uma forma peculiar de organização que garante à população certa autonomia nas decisões coletivas sobre o desenvolvimento local. O objetivo é verificar a quem são delegados poder e responsabilidade no processo de coordenação da ação coletiva, seu perfil e seus papéis. Optou-se pela pesquisa qualitativa, combinando o uso de fontes testemunhais, documentais e bibliográficas. Utilizou-se a amostragem não probabilística intencional na definição dos atores entrevistados. A conclusão aponta que poder e responsabilidade são delegados a dois tipos de lideranças locais que detêm o reconhecimento e a legitimidade para o atendimento das demandas inerentes aos trabalhos de coordenação das atividades coletivas ou para mediação entre população local, assessores externos e o mundo, conservando relativa autonomia. Os assessores externos prestam apoio técnico e político, além de facilitarem o acesso a recursos financeiros. Ambos, lideranças locais e assessores externos, têm papel importante no desenvolvimento local. Mas são dependentes da organização local, que tem criado mecanismos que permitem construir a cooperação e a coordenação da ação dos atores envolvidos.
Mapeamento Científico e Patentário do Mirtenol: um monoterpeno com atividade psicofarmacológica
MOREIRA, M. R. C.; SOUSA, D. P.; ALMEIDA, R. N.; FREITAS, R. M.
Cadernos de Prospecção, v. 8(3), p. 477-486, 2015
10.9771/S.CPROSP.2015.008.053
Prospecção; Patentes; Mirtenol,
O objetivo deste trabalho foi realizar uma investigação científica e tecnológica do monoterpeno (-)- mirtenol quanto às suas atividades e aplicações, especialmente, no campo da psicofarmacologia. A prospecção científica foi realizada nas bases PubMed, Science Direct e Web of Science e a tecnológica nas bases INPI, USPTO, EPO e WIPO, sendo realizado um estudo bibliométrico dos últimos 10 anos. Foram encontrados 70 artigos que identificaram a atividade do mirtenol na biossíntese de compostos químicos, em plantas com ação farmacológica e na comprovação de efeito terapêutico, porém, somente quatro publicações eram relacionadas ao sistema nervoso central. Foram também identificadas 31 patentes, possibilitando verificar que este monoterpeno está sendo estudado em diversos países, dentre eles o Brasil, gerando invenções tecnológicas com aplicabilidade na biossíntese de compostos químicos, no tratamento de problemas respiratórios e como produto acaricida; entretanto, não foram encontrados registros patentários sobre aplicações farmacológicas do mirtenol relacionadas ao sistema nervoso central.